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De volta

2 nov

Oi gente!

Gente, gente, me explica um negócio. Entrei no blog hoje e pensei: hummm……deve ter até teia de areia por aqui porque dois meses fora realmente é demais. E qual não é a minha surpresa quando eu vou olhar as estatísticas e vejo que elas suuuper subiram nesse tempo que eu tive fora?! What does that mean?! Eu vou parar de escrever mesmo!…ahuahauhauhahauha

Aiai…mas é sério. Estou tendo um fim de ano (uuui, já podemos falar fim de ano) meio atarefado  demás, então o blog meio que ficou totalmente em segundo plano. Não que eu esqueci dele, só não tirei um tempo decente para escrever. Mas hoje eu resolvi voltar. Assim, tipo, sem promessa de ficar muito tempo, sabe? Por motivos especiais dezembro promete ser um mês mais tranquilo que novembro, então aí eu volto pra valer.

Mas vamos parar de falar do futuro, porque o presente já dá trabalho demais. Ai, e que isso não soe pessimista – meu presente está desafiador mas muito bom 🙂

Hoje eu cheguei aqui meio sem assunto. Estava tão animada em voltar que até esqueci de pensar em alguma coisa pra postar aqui. Então vou falar um pouquinho do último filme que eu vi.

 distrito9

Bom, como eu posso dizer? Eu gostei muito da história. Achei inteligente, interessante, diferente. Para nós que estamos mais que acostumados a ver filmes americanos com ETs malignos e hostis sendo vitoriosamente combatidos por heróis bonitos, inteligentes, e assim….bem americanos, Distrito 9 é um filme super fora do padrão. Esqueça toda o duelo ET-malvado-desprovido-de-misericórdia  X humanos-americanos-bonzinhos-pilotando-caças-pra-defender-a-Terra de Independence Day: em Distrito 9, você fica fã é dos alienígenas. Sério, não sobra um ser humano por quem valha a pena botar a mão no fogo – é um pior que o outro. O personagem principal então, méééu Deus, é O anti-herói. Por Deus que eu estava torcendo para o cara morrer de uma vez. Mas o pior do filme na minha opinião é o excesso de violência (note a  relação paradoxal com a frase anterior…rsrs). Sério gente, que sanguera, que nojeira, que agonia, aiaiai. Acho que não precisava de tudo aquilo, tirou um pouco do lado interessante da história, eu saí até estranha do filme (coisa podre demais na minha cabeça). Mas eu não deixaria de ver o filme. Como muitos já sabem, a idéia de colocar os alienígenas como a parte marginalizada pela sociedade, um verdadeiro peso indigno de qualquer ato de misericórdia, é uma grande crítica à dura realidade que muitas pessoas já viveram e ainda vivem de discriminação, marginalização e, mais especificamente, apartheid. O que vemos no filme é horroroso, mas honestamente, não é muito diferente do que está acontecendo no mundo. Não dá para se fazer de cego. Não, na verdade dá sim. Infelizmente, né?

Anyway, se você não ligar para um sangue espirrando por aqui e muitas coisas nojentas voando acolá, talvez goste do filme. Mas please, se não gostar,  não vá ficar bravo comigo porque eu (meio que) elogiei o filme. Não é do tipo que agrada a gregos e troianos. E tem muito filme feliz em cartaz para se ver. Tá Chovendo Hamburguer, O Golfinho – A História de um Sonhador…olha que feliz. Garanto que esses não tem erro. Eu sou super pró-filmes felizes.

Quero postar uma musikitcha também, porque um post de volta merece, não merece?

Very good. Ahh gente, e não vai embora só porque eu voltei não, viu?…rsrsrsrs

Abração a todos e boa semana……………:)