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Maratona Cordel Encantado: Sobe e Desce

18 ago

Oi gente!

Hoje vamos falar puramente da novela, que por sinal anda emocionante, hein? Que reviravolta!

Como toda boa história, sempre tem aquelas situações e personagens que amamos, com também aquelas que engolimos, quando não praguejamos. Então, no maior estilo plágio  da coluna Sobe e Desce da Revista Veja, vou fazer um Sobe e Desce especial Cordel Encantado. No Sobe, o que aprovamos. No Desce, o que suportamos. Bom, pelo menos tentamos.

SOBE

Capitão Herculano: Homem com “H” maiúsculo, sim senhor. Bruto, rústico e sistemático. Dez em cada dez brasileiras se apaixonaram por ele logo no início da trama. Também não é para menos: o cabra é decidido, cumpre o que fala, não tem medo do perigo e tem aquele charme. Ui. Meninos, aprendam.

Comida da Maria Cesária: A fada da cozinha faz tanto sucesso em Brogodó que eu juro que queria experimentar só uma quitandinha. O método “Converse com os Ingredientes” é o mais bonitinho que eu já vi. Dá tão certo que eu até fiquei tentada a experimentar. E aquele livro de receitas mais fofo? Hum…Cesária, está na hora de lançar um livro, hein? Watch out Ana Maria Braga!

Nidinho: Ele é o máximo. As melhores tiradas da novela são desse menino. Aquela cara de arteiro, aquele sotaque, aquela cabecinha que dá nó em goteira, não tem como ser mais divertido. Não é à toa que todo mundo queria ser pai dele, não é? Até eu queria estar perto de tanta espirituosidade.

Sotaque brogodoense: Fiquei sabendo que os diretores da novela deram liberdade para cada ator criar seu próprio sotaque. O resultado é uma mistura super divertida e inusitada, absolutamente particular dessa cidade. Tem gente por aí que achou que estava estereotipado demais. Ai gente, é novela das 6. Quem quer saber se a coisa está fidedigna? Não tem nada mais divertido do que diálogos do Prefeito Patácio (Pata) e da Dona Ternurinha (Ternuriiiiinha) ou o delegado Batoré falando do amor da sua vida (minha Antonhiinha!).

Profeta Miguézim: Gente, é o homem que decide a novela. Ele salva a Açucena mais de uma vez, arranja dinheiro para fantasias, rouba a coroa, põe medo nos jagunços e chega no acampamento dos cangaceiros sem guia. A moral dele com o Criador põe qualquer um para correr (literalmente, como se vê na cena abaixo). Todo mundo caçando o tesouro, e ele tranquilamente guardando o bendito por mais de 20 anos. Tal qual Mestre dos Magos, ele aparece do nada, e ainda faz aquelas revelações misteriosas – e acertadas. Se eu tivesse em apuros em Brogodó, eu correria mesmo é para o profeta.

 

Salva de Palmas – Benvinda prendendo Lilica no quarto: Povo de novela é tão besta, que quando alguém consegue ser esperto merece meus parabéns.  Como quando a Benvinda percebeu a safadagem da Lilica e prendeu ela no quarto logo antes da Congada. Nem pestanejou: prende a menina e prega tábua nessas janelas! Foi a melhoor! Mas a Antônia tinha que ter aquela conversinha fora de propósito com a porta aberta e deixar a menina fugir. Como sempre nesses enredos, os menos espertos atrapalhando os mais esclarecidos.

Salva de Palmas 2 – Cesária dando uma lição na Úrsula: Cena inesquecível – Úrsula humilha Cesária (mais uma vez), estraga o vestido dela, e quando achávamos que seria mais uma injustiça sem troco, eis que Cesária parte que nem uma onça para cima da duquesa. Por essa nem eu esperava! Vingou o elenco inteiro na sova.

DESCE

Topeirice das mocinhas: Vamos todos fazer uma vaquinha para pagar algumas aulas de Defesa Pessoal para Açucena. Meu Deus. Uma pessoa que foi raptada 49 vezes deveria no mínimo andar com uma arma. Mas não, a filosofia de vida é “o acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído”. É assim que as novelas ficam compridas. Isso porque eu nem falei da fase sonsinha da Antônia.

Inácio: Bem, você pode ser bonitinho, mas esse seu jeito passado de ser não dá. Eu fiquei de cara quando ele deixou a Antônia (jura que não dava para servir a Deus e casar ao mesmo tempo?!). Além disso, ele fala de um jeito meio estranho, fica naquele conflito eterno, ah nem…

Casal Persistência: Nunca diga nunca parece ser o lema do príncipe Felipe e de Doralice, também conhecida como Maria Água-Mole-em-Pedra-Dura-Tanto-Bate-Até-que-Fura. Ai, que preguiça desses dois em cima da Açucena e do Jesuíno. Ainda bem que parece que agora a ficha dela começou a cair. Até concordo que a Açucena às vezes não faz por onde, mas essa filosofia “Eu amo por nós dois” já provou que não dá certo. A não ser que você não se importe em ver os olhos do seu amado brilhando quando ouvir o nome de um outro alguém.  Eu, hein…

Romance entre Petrus e Florinda: Não tem nem o que falar, né? Fiquei tão indignada no dia que ela passou a noite como ele que me deu vontade de escrever um post só sobre isso. Melhor. Escrever uma carta para a Globo reclamando da sem-vergonhice dos dois. Com tanta mulher em Brogodó, tinha mesmo que escolher a Florinda, bem casada, mãe de 3 filhos? Argh.

Bem-estar dos personagens: Eu acho que se alguém abrir uma empresa de seguro de vida em Brogodó vai ficar rico, porque ô povo que vive se lascando. Eles levam tiros, facadas, são jogados de carroças, picados por escorpiões, levam surras de jagunços, são lançados na masmorra, atropelados, presos, envenenados. Você escolhe. Tem de tudo por lá. Olha só uma lista de quem já se deu mal (e pode se ferrar de novo até o fim da novela): Açucena, Jesuíno, Capitão Herculano, Doralice, Petrus, Rei Augusto, Tibungo, Ciço (esse devia pedir uma indenização), profeta Miguézim, Carlota e até Timóteo Cabral. Não vou nem citar os que foram presos (o elenco inteiro) e quem passou pelo tratamento VIP do Capitão, como a dona Úrsula. Se eu tivesse passando férias em Brogodó, levaria um guarda-costas. Ou uma armadura.

Ufa. Será que é tudo? Se alguém lembrar de mais alguma coisa, pode compartilhar. 😉 Com certeza teremos mais alegrias e estresses até o fim da novela.

Abraço a todos =)

Maratona Cordel Encantado: Trilha Sonora

17 ago

Oi gente!

Se você é realmente um fã de Cordel Encantado, então já se pegou muitas vezes cantando:

♫ Minha princesa, quanta beleza coube a ti (êêêêê) ♫ ou

No tempo que eu era só, e não tinha amor nenhum, meu coração batia mansinho tum…tum…tum ♫ ou ainda

♫ Lá no sertão cabra macho não ajoelha, nem faz parelha com quem é de traição ♫

O fato é que as músicas são parte importantíssima dessa novela e, não por acaso, acabam grudando na nossa mente. Que bom que elas são boas, né? É uma pena que os diretores ou quem quer que seja responsável por isso em novelas muitas vezes não dá para as trilhas a importância que ela merecem. Quem lembra da trilha de Um Anjo Caiu do Céu? Herbert Vianna, Rita Lee, Pato Fu, Ana Carolina, só tinha música legal. Quando o trabalho é bem feito, é bem lembrado.

E Cordel é um ótimo exemplo disso. As músicas são tão gostosas quanto o enredo. Apesar do movimento pró-download, até ando com vontade de comprar o CD. São 16 músicas dos mais diferentes artistas, de Maria Gadu a Otto.

Veja só a lista (e veja como automaticamente a gente lembra dos personagens e cenas correspondentes a cada uma!):

1. Minha Princesa / Gilberto Gil E Roberta Sá

2. Bela Flor / Maria Gadú

3. Quando Assim / Núria Mallena (Maria Cesária ♥ Rei Augusto)

4. Candeeiro Encantado / Lenine (música de cabra macho!)

5. Maracatu Atômico / Chico Science & Nação Zumbi

6. Chão De Giz / Zé Ramalho

7. Saga / Filipe Catto (gente, eu não sabia que era homem que cantava a música da Úrsula! =X)

8. Circuladô De Fulô / Caetano Veloso

9. Tum Tum Tum / Karina Buhr (adoro!)

10. Coração / Monique Kessous

11. Na Primeira Manhã / Alceu Valença

12. Melodia Sentimental / Djavan

13. Estrela Miúda / Maria Bethânia

14. Carcará / Otto

15. Rei José / Silvério Pessoa

16. Xamêgo / Luiz Gonzaga

 Muita música boa. Ai que dúvida cruel ter escolher algumas para deixar aqui…com muito custo escolhi três só para deixar um gostinho. Quer ouvir mais, assiste a novela! 🙂

A música é uma delícia. E a voz da Maria Gadu, super gostosa de ouvir.

Não achei versão ao vivo, mas não tinha como eu fazer esse post sem ela. Muito fofa!

A música completa, também não ao vivo (a única opção ao vivo é de alguém bem intencionado que filmou de um jeito meio precário em um show com celular – ou algo do tipo).  Repare que a letra É a novela. Só podia ser coisa do Gilberto Gil, que canta junto com a Roberta Sá. Outra voz muito boa de ouvir, né?

Minha princesa
Quanta beleza coube a ti
Minha princesa
Quanta tristeza coube a mim
Na profundeza
O amor cavou
O amor furou
Fundo no chão
No coração do meu sertão
No meu torrão natal
Meu berço natural
Meu ponto cardeal
Meu açucar, meu sal

Oh, meu guerreiro
O teu braseiro me queimou
Oh, meu guerreiro
Meu travesseiro é teu amor
Meu cangaceiro
Que me pegou
Me carregou
Que me plantou no seu quintal
Me devolveu
Minha casa real
Minh’alma original
Meu vaso de cristal
E o meu ponto final

Nossos destinos
Desde meninos dão-se as mãos
Nossos destinos
De pequeninos eram irmãos
E os desatinos
Também tivemos que vivê-los
Bem juntinhos
E os caminhos
Nos trouxeram para este lugar
Aqui vamos ficar
Amar, viver, lutar
Até tudo acabar

Ficamos por aqui, na ritmo de Brogodó. 🙂

Abraço a todos =)

Maratona Cordel Encantado: Literatura de Cordel

15 ago

Oi gente!

Os últimos dias foram muito corridos e eu quase desisti de fazer algo que estou planejando há um tempinho: a Maratona Cordel Encantado. Mas recobrei o ânimo e já vou começar a semana a todo vapor. Serão posts de segunda a sexta sobre a novela que me fez voltar a ver novelas!

Para o primeiro post, vamos falar do que está por trás do nome dessa novela: a literatura de cordel. Eu me lembrava de ter estudado um pouquinho sobre isso em uma certa aula de Pesquisa Folclórica, em alguma quinta-feira às 7h, há alguns anos atrás. Mas a essa hora da manhã todas as lembranças produzidas viram um borrão. Então renovei a pesquisa para trazer algumas informações confiáveis para vocês. 😉

A nossa literatura de cordel é herança de Portugal, e surgiu no Nordeste brasileiro na segunda metade do século XIX. É um tipo de poema popular, originalmente oral, e depois impresso em folhetos, que eram dependurados em barbantes ou cordéis – daí o nome – e vendidos em feiras. Os temas vão de episódios históricos a lendas, de fatos cotidianos a temas religiosos.  Então você vai achar desde Lampião, o Capitão do Cangaço até O Cavalo que Defecava Dinheiro (pausa para risos).

O interessante é que esses cordéis desempenham uma função super importante como fonte de entretenimento e informação, até porque alguns textos abordam temas como política e educação, e são bem críticos. Além disso, eles divulgam a cultura local e ajudam na disseminação do hábito de leitura, já que também são lidos em sessões públicas (bem sabe o Qui-Qui-Qui).

E falando em leitura, os cordelistas recitam seus versos de forma cadenciosa e melodiosa (e eu que achei que o Qui-Qui-Qui estava só driblando a gagueira), às vezes acompanhados de viola. Podem também simplesmente declamar de forma empolgada e espirituosa para atrair possíveis consumidores. Existem cordéis com diferentes números de estrofes e sílabas (a coisa é professional!). A sextilha, por exemplo, é uma estrofe de seis versos de sete sílabas, e os cantadores costumam usar o baião para recitar. Sente o ritmo:

Quem inventou esse “S”
Com que se escreve saudade
Foi o mesmo que inventou
O “F” da falsidade
E o mesmo que fez o “I”
Da minha infelicidade
 

E se o conteúdo do cordel é interessante, as gravuras da capa são um caso a parte. São as xilogravuras, um tipo de desenho cuja técnica é bem parecida com um carimbo: é feita uma matriz de madeira, e com ela se faz a reprodução no papel. É o tipo de desenho que a gente vê na abertura da novela (bunitin!), e que são bem característicos desses folhetos.

E pesquisando por aí, sabe o que eu descobri? A literatura de cordel é super ampla e bem amparada por organizações super sérias, que zelam pela conservação da arte. Recomendo visitar o site da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (tem mais de 40 cordéis disponíveis no site) e um site criado pela Fundação Casa de Rui Barbosa. Ambos são bem completos e legais para navegar.

Mais interessante ainda,  esse cordéis são escritos até o dia de hoje por poetas e cantadores. Os temas são os mais inusitados: A chegada do diabo no bordel do Big Brother (o diabo é uma figura pop por aquelas bandas), Manual da Copa 2006 e A famigerada dança do créu. Checa só a vibe desse último:

Chamar aquilo de dança / chega a ser um sacrilégio / pois dança é uma coisa divina / e dançar é um privilégio / Aquilo é um rebolado / safado e mal acabado / um ato de sortilégio

Apoiadíssimo! hahaha Por último, deixo o Mestre Azulão, que dizem ser um dos maiores cordelistas vivos, recitando uma de suas obras:

Gente, esse tema é super amplo e não dá para falar de tudo em um post só. Mas agora você já sabe um bocadinho de coisa sobre literatura cordel, não é? Então bola para frente, porque amanhã temos outros assuntos legais e novelísticos para comentar. 🙂

Abraço a todos =)

Funny animals

8 fev

Oi gente!

Prometi que ia voltar semana passada mas furei o esquema, né? Agora vou ter que escrever dois posts em uma semana. #ui

Fiquei uma vida sentada na frente do computador pensando no que escrever. Aí resolvi assistir uma pregação da Joyce Meyer, que eu adoro. Não só a história de vida dela é íncrivel, mas a compreensão que ela tem da Bíblia (discernimento que vem lá de cima) é muito legal.

De vez em quando dou uma passada no site dela, e vejo alguns vídeos. Se você não conhece, assista! Ela fala de uma maneira muito simples e prática. Super aplicável no dia a dia.

BTW, o video que eu assisti hoje se chama Desfrute Sua Vida.

Pegando o gancho do momento comédia citado por ela, me lembrei de três vídeos muito bons que eu vi algumas semanas atrás. Porque como você sabe, o segredo dos blogueiros temporariamente desprovidos de grande inspiração é o YouTube. Salva nossos posts e deixa você feliz. Olha como eu sou espertinha. #hihi

Todos os vídeos são em inglês. Mas se você não sabe, dá pra se divertir com as imagens 😉

Sooo good! Adoro todos!

Fico por aqui. Se divirta e tenha uma ótima semana =D

Abraços

Momento Jack Black

10 out

Oi gente!

É 1h25 da manhã, e eu estou aqui pensando no que eu posso escrever que me ocupe no máximo meia hora (preguiiiçaaa  kkk).

Então eu me lembrei do filme que assisti hoje à tarde, que é tão completamente ridículo, que eu ainda não acredito que já vi pelo menos 3 vezes. Parte da explicação é o ator principal: Jack Black. Eu gosto muito dele. Ele tem um tino pra comédia sem noção que não tá escrito, e todo filme ele tem aquele mesmo “jeito Jack Black” de ser, difícil de explicar, mas muito fácil de identificar.

Meu pretenso fast-post de hoje então vai ser um pequeno tributo ao Jack. Queria escrever um pouquinho da história dele aqui, mas é meio grandinha, então se quiser dê uma checada aqui. Está em inglês, porque no wikipedia brazuca está muito incompleto. Manda um google tradutor aí que fica tudo certo =D Vou me contentar então em colocar alguns filmes dele que eu já assisti. Devo te avisar que alguns deles são 8 ou 80: ou você acha engraçado, ou odeia.

Vamos começar com calma pra não assustar ninguém. Eu a-do-ro esse filme, e não canso de assistir. E choro toda vez, no final! Acho que os personagens, os atores (mistura super inusitada), os lugares, tudo fico muito legal e bem encaixado. Essa é uma versão bem soft do Jack Black. Ele é um compositor super gente boa, e você só percebe o lado nonsense dele em algumas cenas. Mas está lá, believe me.

Ahh…quem não gosta desse filme? A história é muito fofa: uma cara que é hipnotizado e adquire a capacidade de ver a beleza interior das pessoas se refletindo na exterior. Ou seja, gente boa = gente bonita. Não é um tema legal? Adoro a moral da história. E tome nota: aqui o lado nonsense já está bem mais aparente.

Esse eu acho o máximo, e posso ver várias vezes feliz da vida. O Jack Black é a cara e a alma do filme, e você percebe que ele fica super à vontade no papel de um roqueiro chutado da própria banda que resolve dar uma de professor substituto em uma escola super tradicional e revolucionar a mente de seus pequenos alunos. Tem explicação: na vida real, Jack tem sua própria rock comedy band, a Tenacious D., que por sinal é o nome de um dos filmes do próprio. A trilha sonora de Escola do Rock é um capítulo à parte, e a performance do elenco (os atores realmente tocam!) deixa o filme mais legal ainda.

Bom, esse é um daqueles filmes meio “independentes”, sabe? Daqueles que você não acha dando sopa por aí com muita facilidade. Mas é muito, muito bom. A história é totalmente maluca, então dá uma checada nessa sinopse pra entender. Basicamente, ele e um amigo fazem refilmagens mega caseiras de filmes famosos pra salvar uma videolocadora. O resultado é assim…impagável. Compensa demás, nem que seja pra conferir as soluções toscas pra produzir os efeitos especiais da versão suecada de Ghostbusters! #adooro

Esse é o dito cujo que eu vi hoje à tarde. O poster diz tudo: o filme é isso aí, uma coisa ridícula. Ainda me pergunto como é que uma pessoa que gosta de coisas inteligentes, profundas e tocantes, como a história do último post, tem a capacidade de ver um filme desses umas 3 vezes (Froid, me explique). Jack Black é Ignacio, um frade e cozinheiro de um monastério mexicano, que resolve virar um lutador de lucha libre para ajudar as crianças do orfanato do monastério e conquistar a glória. Mais tosco que ele, só o Esqueleto, seu parceiro no ringue. Realmente, me faltam adjetivos. Sugiro a versão em inglês, porque o sotaque dos dois personagens é imperdível! (“I dont believe in God, I believe in science!” kkk)

Vou ficar por aqui, porque já estourei meu limite há tempos. Alguns filmes ficaram de fora como King Kong e Tropic Thunder (um caso à parte, se o Robert Downey Jr ganhar um post, eu comento!), mas deu pra ter uma ideia de quem é nosso homenageado da noite, né? Um ator bem único, pra falar pouco. Uma boa opção pra quem gosta de comédias toscas e romances mais divertidos! #ficadica

Ótimo fds e abração a todos =)

De volta

2 nov

Oi gente!

Gente, gente, me explica um negócio. Entrei no blog hoje e pensei: hummm……deve ter até teia de areia por aqui porque dois meses fora realmente é demais. E qual não é a minha surpresa quando eu vou olhar as estatísticas e vejo que elas suuuper subiram nesse tempo que eu tive fora?! What does that mean?! Eu vou parar de escrever mesmo!…ahuahauhauhahauha

Aiai…mas é sério. Estou tendo um fim de ano (uuui, já podemos falar fim de ano) meio atarefado  demás, então o blog meio que ficou totalmente em segundo plano. Não que eu esqueci dele, só não tirei um tempo decente para escrever. Mas hoje eu resolvi voltar. Assim, tipo, sem promessa de ficar muito tempo, sabe? Por motivos especiais dezembro promete ser um mês mais tranquilo que novembro, então aí eu volto pra valer.

Mas vamos parar de falar do futuro, porque o presente já dá trabalho demais. Ai, e que isso não soe pessimista – meu presente está desafiador mas muito bom 🙂

Hoje eu cheguei aqui meio sem assunto. Estava tão animada em voltar que até esqueci de pensar em alguma coisa pra postar aqui. Então vou falar um pouquinho do último filme que eu vi.

 distrito9

Bom, como eu posso dizer? Eu gostei muito da história. Achei inteligente, interessante, diferente. Para nós que estamos mais que acostumados a ver filmes americanos com ETs malignos e hostis sendo vitoriosamente combatidos por heróis bonitos, inteligentes, e assim….bem americanos, Distrito 9 é um filme super fora do padrão. Esqueça toda o duelo ET-malvado-desprovido-de-misericórdia  X humanos-americanos-bonzinhos-pilotando-caças-pra-defender-a-Terra de Independence Day: em Distrito 9, você fica fã é dos alienígenas. Sério, não sobra um ser humano por quem valha a pena botar a mão no fogo – é um pior que o outro. O personagem principal então, méééu Deus, é O anti-herói. Por Deus que eu estava torcendo para o cara morrer de uma vez. Mas o pior do filme na minha opinião é o excesso de violência (note a  relação paradoxal com a frase anterior…rsrs). Sério gente, que sanguera, que nojeira, que agonia, aiaiai. Acho que não precisava de tudo aquilo, tirou um pouco do lado interessante da história, eu saí até estranha do filme (coisa podre demais na minha cabeça). Mas eu não deixaria de ver o filme. Como muitos já sabem, a idéia de colocar os alienígenas como a parte marginalizada pela sociedade, um verdadeiro peso indigno de qualquer ato de misericórdia, é uma grande crítica à dura realidade que muitas pessoas já viveram e ainda vivem de discriminação, marginalização e, mais especificamente, apartheid. O que vemos no filme é horroroso, mas honestamente, não é muito diferente do que está acontecendo no mundo. Não dá para se fazer de cego. Não, na verdade dá sim. Infelizmente, né?

Anyway, se você não ligar para um sangue espirrando por aqui e muitas coisas nojentas voando acolá, talvez goste do filme. Mas please, se não gostar,  não vá ficar bravo comigo porque eu (meio que) elogiei o filme. Não é do tipo que agrada a gregos e troianos. E tem muito filme feliz em cartaz para se ver. Tá Chovendo Hamburguer, O Golfinho – A História de um Sonhador…olha que feliz. Garanto que esses não tem erro. Eu sou super pró-filmes felizes.

Quero postar uma musikitcha também, porque um post de volta merece, não merece?

Very good. Ahh gente, e não vai embora só porque eu voltei não, viu?…rsrsrsrs

Abração a todos e boa semana……………:)

Pondo o papo em dia

17 jun

Oi people,

Ahhh…gente, estava com saudades de escrever por aqui! Mais de um mês sem aparecer, a não ser por algumas participações esporádicas e obscuras nos comentários, pode? Que tipo de blogueira desalmada some sem dar satisfação? Aparentemente, o tipo imprevisível e meio lerdo…rsrsrs

E a vida passou, não é? Os dias voaram e nesse meio tempo aconteceu de tudo um pouco. Primeiro teve o frio. Não sou uma grande fã das baixas temperaturas e andei passando mais raiva do que gostaria nos últimos dias gelados. Visualiza: eu andando com três blusas, uma calça de ginática por baixo da calça jeans e duas luvas rumo ao meu estágio, que coincidentemente fica no lugar mais frio de um dos bairro mais frios da minha cidade. E minhas mãos não esquentam, nem com reza brava. Inverno tem suas vantagens (roupitchas legais, comidinhas boas, dormir debaixo de (2) cobertas), mas para quem acorda cedo, estuda à noite e tem mãos com vontade própria, ele só dá certo com temperaturas bem amenas. Caso contrário, eu continuo na torcida para a primavera chegar mais rápido.

Mas nem só de inverno se faz junho e nem só de reclamações se fizeram minhas últimas semanas. Fui abençoada de tudo quanto é jeito, desde sapatos foférrimos até bons e imerecidos resultados na faculdade. E sim, desde de fins de semana bubbles com a família até tempo para assistir jogos de futbol e tênis e ainda torcer para o time ou jogador que ganhou (considerando meu histórico como torcedora, praticamente um milagre). Tive muita correria mas também tive experiências boas, e não foram poucas. Realmente fico besta com a bondade de Deus e com o fato dela não depender das minhas atitudes ou do meu esforço.

                                                    xmen-origins2

Dentre as coisas boas tive meus momentos pipocas. No cinema eu assisti Wolverine, e se você ainda não viu, corre lá que ainda dá tempo, porque o filme é muuuito bom. Eu gosto da saga X-Men e o filme não me decepcionou. E convenhamos, que dia o Hugh Jackman iria me decepcionar?! Never! Meu bem, um homem daquele salvaria qualquer filme. E ainda tem o Ryan Reynolds que está, assim, um must (à esquerda, na foto). Mas comentários femininos à parte, o filme é realmente muito bom. E na linha de ação, estou esperando Transformers – A Vingança dos Derrotados estrear, porque se for no nível do primeiro, vai ser excelente e com certeza vai merecer minha presença nas cadeirinhas vermelhas e empipocadas do cinema.

                                                               bride_wars 

Mudando para girlie movies, assisti na semana passada Noivas em Guerra e a-do-rei. A história, a escolha das duas atrizes, achei super fofo. E ri até. Altamente recomendado para dar uma relaxada e ver com as amigas (hum…ainda tem algum homem aí? Hoje este post está impossível!)

Não vou me estender muito porque eu (ainda) não estou de férias e não dá para fazer muita graça com o horário. De qualquer maneira, obrigada a todos que foram persistentes e sempre deram uma passada por aqui para saber se eu tinha ressuscitado. It’s good to be back 🙂

Abraços e boa noite………………………: )

Coisas do coração

22 abr

Oi gente…

Estou pensando, pensando e pensando em como começar esse post. Infelizmente nem sempre as palavras acompanham a rapidez e a riqueza dos pensamentos. Estou naqueles momentos em que eu sinto que eu tenho tanto para falar que não sei se vou conseguir me expressar como gostaria. Mas vou tentar.

4_amigas

Bom, vamos começar pelo mais fácil. Acabei de assistir um filme muuuito fofo, que se chama Quatro Amigas e um Jeans Viajante 2. Se você nunca ouviu falar deve estar se perguntando: Isso é nome de filme?! Já tem até continuação?!?! Bom, a resposta é sim e, bem, sim. Inclusive a tradução do nome para o português foi quase literal, então não, não foi nenhuma obra criativa dos tradutores brasileiros. Eu já tinha amado o primeiro, e fiquei toda empolgada quando vi que o segundo tinha saído. Estava planejando ver esse filme há meses e hoje pus fim à minha espera, e não me decepcionei. O filme é lindo, e eu chorei mais de uma vez. Aliás, eu chorei mais de uma vez nos dois filmes, até em momentos que a maioria das pessoas talvez não choraria, e fiquei pensando o porquê. Aparentemente é só mais um típico filme de menina fofo e romântico (categoria que a-do-ro, por sinal), que fala da amizade de quatro meninas (Tibby, Bridget, Lena e Carmem). Mas ele tem um algo a mais, e foi isso que realmente me fez parar e pensar.

Sabe qual é a diferença dele? Ele não mostra apenas amizades, desilusões, primeiro amor e expectativas. Tem tudo isso de sobra, sem dúvida. Mas com toda a carinha de filme leve e superficial ele consegue ser muito profundo com certas questões que poucos filmes exploram hoje em dia: as coisas do coração. Você não apenas vê a atitude das personagens, você realmente entende como elas se sentem, seus medos, anseios, dores, e alegrias. A autora dessa série fez um trabalho maravilhoso que te permite vislumbrar a parte mais profunda das quatro personagens principais. E eu entrei na história…eu chorei com a decepção da Lena, chorei com a dor da Bridget ao lidar com questões de família que até então ela desconhecia, e antes que você pense que o filme é só tristeza, devo também dizer que chorei com a alegria da Carmem ao finalmente se permitir ser quem ela é e com a descoberta da Tibby de que o amor é um risco que vale a pena. É como se eu pudesse tocar na parte mais vulnerável e mais rica das quatro personagens, e pudesse entender exatamente como elas se sentiam.

Agora me diz, por que isso tudo soa tão desconecto da realidade? Por que isso parece estar à milhas de distância da minha puxada rotina que eu retomo amanhã? Por que a vida, no final das contas, tem muito mais a ver com o que você faz do que com o que você sente? E por que só de fazer essas perguntas eu me sinto excessivamente “viajante”?

Acredito que o ponto de partida seja a própria maneira como fomos criados. Acredito em um Deus que tem um coração, não em algum senhor de idade que criou o universo há alguns milênios atrás e desde então se relegou à posição de mero espectador. E acredito que quando ele cria cada pessoa, ele entrega um presente. Ele entrega um coração que é capaz de sentir, criar e se relacionar, um pedaço da própria vida dele em nós. Só que desde que o ser humano se desconectou de Deus ele aprendeu a viver menos com o coração, e mais com as questões “práticas” do dia-a-dia. Ele se limitou àquilo que ele pode ter controle. Não que ele tenha virado um robô ou algo do tipo, até porque se isso fosse verdade não teríamos mais música, artes, casamentos, e tantas coisas que saem essencialmente do coração. Mas até nisso ele deixou o coração passear só até onde não representasse risco e sofrimento, até o limite da conveniência. E talvez esse seja um dos motivos pelos quais vemos tantos divórcios hoje em dia.

De qualquer maneira, todos nós temos um coração. E ele é muito vulnerável mas também muito rico, e a própria consciência disso pode fazer diferença entre ter uma vida significativa ou uma mera sucessão de estágios mais ou menos planejados e com sorte, bem-sucedidos. Deus tem me ensinado a dar a esse fato a mesma importância que Ele dá. E esse é um aprendizado de uma vida.

“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.” (Provérbios 4:23)

“…porque o SENHOR não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o SENHOR olha para o coração.” (1 Samuel 16:7)

Bom, fico por aqui pensando nisso. Abração para todos e até o próximo post……:)

Bons filmes, boas inspirações

26 fev

Oi gente!

Como é que foram de feriadão? O meu foi excelente, passei quatro dias buscando a Deus, conversando com meus amigos, aprendendo coisas novas, rindo até mandar parar (minha barriga está doendo tanto que parece que eu fiz abdominal), e me viciando em jogar Uno. Quando a gente acha que já viveu coisas boas, Deus nos mostra que existem coisas melhores 🙂 Essa semana eu encerro minhas férias, e não tem nada melhor do que começar o ano no gás, com foco e propósito. Quando você sabe pra que vive, porque está nesse mundo, não fica lamentando a rotina e nem o fim das férias. Agora é que a parte boa começa.

E hoje tenho algumas indicações de filmes supimpas. Semana passada eu fui no cinema na segunda, enfrentei um mundo de fila (e jurei que um dia vou ganhar dinheiro só pra não ter que enfrentar aquela nhaca de muvuca de gente nos dias de ingresso mais barato – viva os ingressos exorbitantes de fim de semana!) pra assistir Sim Senhor. Compensou o esforço porque o filme é muuuito bom. A história é legal, e tem muitas partes super engraçadas. E eu ainda tirei umas lições de vida (é, eu sei, é involuntário), e tenho aprendido a dizer menos “nãos”. Very good.

Também assisti em casa Hancock, e achei totalmente excelente. Eu já gosto do Will Smith, e a história do filme é show. A maneira como o personagem se transforma no filme porque um cara colocou fé nele , se importou e viu o que ele tinha de melhor é impressionante. Com certeza vai valer um repeteco daqui um tempo. E também vale colocar o trailer por aqui.

Não seria muito louco se as pessoas colocassem mais fé umas nas outras? Se em vez de criticar a gente soubesse instigar o melhor nos outros? Putz, esse mundo seria outra coisa. Não é à toa que Deus manda a gente amar quem está do nosso lado como a gente se ama. Quando a gente faz isso desperta todo o potencial que as pessoas tem pra fazer o bem, pra ser tudo aquilo que elas podem e foram criadas pra ser. Praticamente uma revolução. Mudar as coisas erradas pode não ser fácil, mas é muito simples.

E vou ficando por aqui pensando nisso 🙂

Abração a todos……………………. : )

Desafiando Gigantes

16 fev

Bom dia, galera!

Se você leu o último post, pode estar se perguntando se eu consegui colocar em prática as dicas muito pertinentes de Richard Carlson. Bom, devagar e sempre, eu acho que estou conseguindo abrir mão das minhas expectativas pouco realistas em relação à vida (mas só das não realistas). Tenho pensado em uma frase-oração que eu curto muito:

“Senhor, me dê serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, coragem para mudar aquelas que posso, e ainda sabedoria para enxergar a diferença.”

O bom é que ela nos lembra que mudanças interiores significativas só são possíveis com Deus na jogada.

                                                           facingthegiants

E continuando, na última quinta-feira eu vi um filme que eu adoro, e acho que já vi umas três vezes: Desafiando Gigantes. Geeente, esse filme é excelente. Toda vez que eu vejo eu fico um bom tempo pensando nas muitas e muitas coisas que eu aprendo com a história e os personagens. E parece que toda vez que eu vejo é como se fosse a primeira. Ele mostra de uma maneira muito louca o que acontece quando você coloca Deus e a vontade dele em primeiro lugar na sua vida.

E é realmente impressionante, porque durante toda nossa vida a gente tem que encarar certos gigantes. Eu não sei quais são os seus, mas já vi gigantes de frustração, perda, tristeza, e vários outros. Um dos grandes que eu já enfrentei e ainda enfrento é o medo: medo de errar, medo de arriscar minha segurança pra viver situações com grandes riscos, mas também com grandes recompensas, medo de me expor e eventualmente me machucar. Talvez você conheça esse daí. Mas não se engane, dá pra levar a vida sem muitos confrontos diretos com esses gigantes. Funciona assim: você finge que eles não estão lá, levanta a bandeira branca, promete não revidar, e eles não causam muitos estragos. E fica tudo certo. Fica?

Bom, existe uma outra opção. A opção que reconhece que nós não fomos criados pra viver em paz com a derrota e com o medo. É contra nossa natureza, é contra nossa essência. Mas como viver isso na prática? Tem um versículo que diz “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé.”(1 Jo 5:4) A nossa vitória não está em fazer pose de “eu sou muito forte, e não deixo me abater pelas dificuldades da vida”. Bem pelo contrário, está em dizer “fala sério Deus, esse negócio tá difícil e eu não dou conta sozinho não. Dá para me ajudar?”. Entregar os betes e deixar Deus assumir o comando não é fim da linha e nem motivo de vergonha. É o começo de uma vida de significado, milagres e conquistas. É entender que a união de um ser humano limitado e um Deus ilimitado é uma parceira destinada ao sucesso. No final das contas, o vencedor não está só.

Eu recomendo esse filme para algum de seus momentos pipocas. Não tem erro. A qualidade do trailer não é a melhor possível não, mas já dá um gostinho.

Hoje eu fico por aqui. Ah! E antes de ir embora eu queria agradecer todos os comentários que eu tenho recebido. Eu não tenho respondido um por um, mas tenho lido e curtido muito. O que seria do blog sem os leitores? Thank you all!

Abração……………………………………… : )